Elane Teixeira de Sousa, 20 anos, procurou o Blog do Gusmão, com o
propósito de falar à imprensa sobre as circunstâncias da morte da filha
esperada por sua tia, Nelma Teixeira. Ambas conversaram hoje (20) com a
nossa reportagem. Elane conta que a equipe do Hospital São José, em
Ilhéus, constatou o falecimento do bebê na última sexta-feira (16),
depois de ter tratado a gestante com “negligência”. Usuária do Sistema
Único de Saúde (SUS), Nelma de Sousa Teixeira tem 26 anos e vive numa
comunidade tupinambá em Águas de Olivença, em Ilhéus. Segundo Elane,
apesar do apoio que a sua tia recebeu durante o pré-Natal, a Secretaria
Especial de Saúde Indígena, órgão do Ministério da Saúde, nesse caso,
revelou-se incapaz de interceder efetivamente em defesa do direito à
saúde dos indígenas.
Por volta de uma e meia da madrugada de terça-feira (13), o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu 192) levou Nelma para o Hospital São José. A gestante reclamava de dores. No entanto, de acordo com a família, a enfermeira da unidade avaliou que não havia chegado a hora do parto, recomendou que a mulher voltasse para casa e tomasse “buscopan”. O Samu 192 voltou a levar Nelma para o São José. Ela ainda sentia dores. Na manhã de sexta-feira (16), a equipe do Hospital constatou a morte da criança, que seria registrada como Natália. A remoção do corpo ocorreu no fim da tarde. Conforme a família, o Hospital não fez o procedimento antes porque ficou sem eletricidade durante boa parte daquele dia. Elane questiona se a unidade não deveria ter um gerador de energia para esse tipo de ocorrência. A família levou o caso ao conhecimento da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) e do Ministério Público do Estado da Bahia. Nelma nos recebeu para uma conversa breve na casa da sua irmã, no bairro Nossa Senhora das Vitórias, onde se recupera. Com o semblante sério, definiu o sentimento daquele instante como desejo de “justiça”. Na tarde desta terça-feira, nossa reportagem manteve contato por telefone com o Hospital São José. A secretaria da unidade informou que o caso é investigado internamente, e a entidade vai prestar esclarecimentos quando concluir a apuração. Há a estimativa de que esse trabalho termine amanhã (21) ou até quinta-feira (22).
Por volta de uma e meia da madrugada de terça-feira (13), o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu 192) levou Nelma para o Hospital São José. A gestante reclamava de dores. No entanto, de acordo com a família, a enfermeira da unidade avaliou que não havia chegado a hora do parto, recomendou que a mulher voltasse para casa e tomasse “buscopan”. O Samu 192 voltou a levar Nelma para o São José. Ela ainda sentia dores. Na manhã de sexta-feira (16), a equipe do Hospital constatou a morte da criança, que seria registrada como Natália. A remoção do corpo ocorreu no fim da tarde. Conforme a família, o Hospital não fez o procedimento antes porque ficou sem eletricidade durante boa parte daquele dia. Elane questiona se a unidade não deveria ter um gerador de energia para esse tipo de ocorrência. A família levou o caso ao conhecimento da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) e do Ministério Público do Estado da Bahia. Nelma nos recebeu para uma conversa breve na casa da sua irmã, no bairro Nossa Senhora das Vitórias, onde se recupera. Com o semblante sério, definiu o sentimento daquele instante como desejo de “justiça”. Na tarde desta terça-feira, nossa reportagem manteve contato por telefone com o Hospital São José. A secretaria da unidade informou que o caso é investigado internamente, e a entidade vai prestar esclarecimentos quando concluir a apuração. Há a estimativa de que esse trabalho termine amanhã (21) ou até quinta-feira (22).
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