Recursos desviados do Previpalmas, deveriam ser utilizados para iniciar as obras do Cais Mauá em Porto Alegre
BAHIA.BAO escândalo do desvio de aproximadamente R$ 50 milhões dos cofres do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas- Tocantins – Previpalmas, pode levar o prefeito de Palmas, Carlos Amashta (PSB-TO), ao impeachment.
Com a ajuda da diretoria do Previpalmas, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), estão rastreando um forte esquema de corrupção que teve início com a denuncia do site site Quidnovi.com.br.
O Tribunal de Contas do Estado de Tocantins (TC-TO), Ministério Público Federal (MFP), e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vem abastecendo as investigações da Polícia Federal, que busca responsabilizar gestoras de recursos, corretoras de valores e intermediários que facilitaram o desvio de recursos e descumpriram diversas normas legais.
A PF já levantou que 30 milhões de reais foram aplicados na mesma gestora que desviou mais de 400 milhões do IGEPREV-TO em operações usando o Grupo Porcão de Churrascarias – ICLA Trust (ex NSG). Para o roubo milionário, foram usadas notas fiscais de serviços não prestados.
Os recursos desviados do Previpalmas, deveriam ser utilizados para iniciar as obras do Cais Mauá em Porto Alegre e desapareceram do caixa da empresa detentora da concessão do porto, gerida pelo Fundo de Investimento Cais Mauá.
O presidente do Previpalmas, Maxcilane Machado Fleury foi exonerado pelo prefeito Carlos Amashta, mas a exoneração, não evitou que fosse rastreado pela PF todos os gastos de Fleury durante sua gestão. De acordo com o site Quidnovi, o ex-presidente teria viajado a Porto Alegre e se hospedado em Hotéis de luxo, custeados pela ICLA Trust e pela Reag, que teria assumido a gestão do fundo após o escândalo.
Além de Maxclilane Machado e Carlos Amashta, a PF investiga os passos do filho do prefeito, que viajou para o Rio logo após a aplicação.
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