MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 21 de abril de 2018

Será uma eleição eletrizante e por enquanto o favorito é Jair Bolsonaro


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Charge do Frank (A Notícia) l
Carlos Newton
As pesquisas eleitorais são enganadoras e ilusórias. Deveriam ser proibidas, porque influem no comportamento dos eleitores e têm uma conotação claramente antidemocrática, porque induzem a que haja uma polarização entre dois candidatos. É claro que nem sempre isso acontece, há situações em que três ou quatro concorrentes chegam à eleição com chances de passar ao segundo turno. Mas geralmente ocorre a polarização provocada pelas pesquisas, porque despertam no eleitor a síndrome do voto útil. Como não querem “desperdiçar” o voto, acabam escolhendo um dos candidatos favoritos e polarizados.
As pesquisas da próxima eleição presidencial, faltando apenas cinco meses para a votação, indicam que haverá segundo turno e desta vez a polarização será muito menos insidiosa, porque até agora quem vence o pleito são os indecisos.
TORTURAR OS NÚMEROS – Quando ainda se está longe da eleição, as pesquisas costumam mentir mais do que candidato em campanha, evidenciando um fenômeno ratificador da definição de que “a estatística é a arte de torturar os números até que eles confessem o resultado que almejamos”.
Até agora, só há um dado confirmadíssimo – com a saída de Lula, o favorito é Jair Bolsonaro. Podem ser exibidos números fantasiosos mostrando que Marina Silva está colada nele, fungando em seu cangote, e que Joaquim Barbosa sobe como um foguete, mas é tudo conversa fiada.
Os únicos números que valem são da pesquisa espontânea, que responde a esta singela pergunta: “Em quem você pretende votar?”.
NADA DE NOVO – Os resultados do voto espontâneo são impressionantes e firmes, mostrando que nem mesmo a prisão do candidato preferido foi capaz de motivar os eleitores, é surpreendente.
A partir de novembro, todas as pesquisas vêm coincidindo no mesmo resultado: Os indecisos continuam na frente, com 46%. Como os votos nulos e brancos somam 21%, o total de votos sem candidatos é de 67%. Isso significa que até agora os indecisos têm maioria absoluta folgada.
Por enquanto, apenas 33% dos eleitores  já escolheram candidato.  Lula da Silva tem 13%, Bolsonaro 11% e ninguém mais aparece no photochart, como se diz no linguajar turfista. Os 9% restantes estão divididos entre os demais candidatos, nenhum deles chega a 1%, nem mesmo Marina Silva ou Joaquim Barbosa, os dois novos bichos papões da mídia.
MAIORIA SILENCIOSA – Trata-se, portanto, de uma eleição que será decidida pela “maioria silenciosa”, formada por aqueles eleitores que não se envolvem na campanha, mas decidem a eleição, conforme definiu Richard Nixon lá na matriz.
Aqui na filial, por enquanto Bolsonaro reina, porque representa a minoria radical de direita. Mas sua campanha não empolga as diversas facções da maioria silenciosa. Muito pelo contrário, indicam que ele pode ser presa fácil no segundo turno.
Marina Silva, Ciro Gomes, Joaquim Barbosa, Alvaro Dias, Michel Temer, Henrique Meirelles, Manuela D’Ávila, Guilherme Boulos, Rodrigo Maia e o resto da galera, todos continuam com menos de 1%, repita-se. Este resultado é desanimador e animador, ao mesmo tempo, porque mostra que a eleição ainda nem começou e ninguém sabe quem vai ganhar.    
       
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