MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 20 de maio de 2018

MPF investiga se jovem de Itamaraju é integrante do Estado Islâmico

20/05/2018 - 09h52 | Por: Teixeira News

O Carnaval da capital baiana estava na rota de brasileiros que integravam o Estado Islâmico (EI) no país. Na reportagem divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta última quinta-feira, 17 de maio, mostra que 11 brasileiros são investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) por planejarem um atentado terrorista no país.
Na Bahia, as investigações estão um jovem de Itamaraju e outro com as iniciais A. A. S. de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, esse que teria distúrbios psicológicos.
Procurado pela imprensa, o jovem itamarajuense não respondeu aos pedidos de informação até a publicação da reportagem de O Estado de S. Paulo. Após repercussão da ação da PF, ele alterou seu nome no perfil das redes sociais. No entanto, é possível ver em suas publicações que desde 2016 Matheus é seguidor do islamismo. Em uma de suas publicações aparece um vídeo da Jihad onde é exaltado a luta e Allah.
A denúncia do MPF é resultado da Operação Átila da Polícia Federal. Dos sete detidos desde outubro do ano passado, dois continuam presos.  De acordo com o Jornal Correio da Bahia, há evidências de que eles realmente tinham intenção de levar o plano adiante com instruções para a fabricação de explosivos encontradas no celular de Welington Moreira de Carvalho, de 48 anos, que está preso.
Um diálogo entre os réus Jonatan da Silva Barbosa e Brian Alvarado, um peruano que não está entre os acusados, mostra os detalhes do plano de ataque no carnaval. Na conversa encontrada em um celular, Brian sugere uma ação no Rio inspirada no ataque à Ponte de Londres, em 2017, quando três terroristas do EI atropelaram e esfaquearam pedestres na capital britânica, matando 8 pessoas e ferindo 48. Jonatan, por sua vez, defende que o ataque aconteça em Salvador: “teria mais pessoas”.

A denúncia do MPF contra o grupo foi aceita pela Justiça Federal de Goiás no final do mês de abril. As investigações mostraram que havia dois grupos de WhatsApp, denominados “Estado do Califado no Brasil” e “Revolucionários Islâmicos”. Em cada um deles, segundo o MPF, havia mais de quatro denunciados que mantinham contato entre si.

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